terça-feira, 27 de novembro de 2012

171. 007 CONTRA A CHANTAGEM ATÔMICA, de Terence Young

A melhora na franquia é cada vez mais nítida, o que deixa toda a série bem mais interessante.
Nota: 8,7


Título Original: Thunderball
Direção: Terence Young
Elenco: Sean Connery, Claudine Auger, Adolfo Celi, Luciana Paluzzi, Rik Van Nutter, Guy Doleman, Molly Peters, Martine Beswick, Bernard Lee, Desmond Llewelyn, Lois Maxwell
Produção: Alber R. Broccoli, Harry Saltzman
Roteiro: Richard Maibaum, John Hopkins, Jack Whittingham, Kevin McClory e Ian Fleming (romance)
Ano: 1965
Duração: 130 min.
Gênero: Ação / Crime
+ Música Tema: “Thunderball”, composição de John Barry e Don Black e interpretação de Tom Jones.

Enquanto Bond está descansando em suas rápidas férias, ele descobre que algo de muito estranho está acontecendo entre um piloto de OTAM e criminosos dispostos a tudo para atingirem seu objetivo. Logo, o agente é informado que duas bombas atômicas foram roubas e que é seu papel descobrir onde elas estão antes que seja tarde e duas das cidades mais importantes do mundo sejam explodidas. Para isso, é mandado até Macau, onde deverá enfrentar Emilio Largo e, como se não bastassem todas as outras vezes, voltará a ficar cara a cara com a organização criminosa Spectre.
Terence Young volta na direção da franquia do agente 007 com todo fôlego, agora, além de a edição de imagem e de som estarem melhorando, o filme parece ter um gás maior pela ação continua e, apesar de mais de duas horas de duração, deixa de ser tão enrolado em alguns aspectos. Além disso, Young tem a seu favor a beleza dos locais onde o filme foi filmado, sem um excelente trunfo momentos como a sacada da piscina cheia de tubarões. A gafe nessa produção acaba sendo mesmo as alucinações por parte do roteiro, por exemplo, a forma como Bond encontra os destroços do avião que transportava as bombas atômicas; outro problema é a falta de treino por parte dos atores para os movimentos de lutas, apesar de, finalmente, Connory parecer ter pegado o jeito das coreografias, o restante do elenco permanece imaturo e inexperiente demais. Por fim, temos aquele problema do exagero do uso do tema criado majestosamente por John Barry, tudo bem, é claro que o tema é maravilhoso, mas usado demasiadamente começa a se tornar enjoativo e parece que existe apenas aquilo de artifício para a trilha sonora. Entretanto, sou obrigado a ressaltar cada vez que falo sobre um filme de James Bond: a excelência com a qual a abertura do filme é feita, nunca não foge a regra.


Mais uma vez, prazerosamente, temos Sean Connery como James Bond, e não me canso de dizer o quanto o ator é maravilhoso no papel, não por ele ser o primeiro 007, até porque pertenço àquela geração da década de 1990 acostuma com Pierce Brosnan na pele do agente, mas porque mesmo assistindo a outros intérpretes ou tentando imaginar se esse ou aquele ator se adaptaria para viver Bond na telona, simplesmente não consigo encontrar nenhum melhor e mais apropriado que Connery. Apesar de ser apaixonado por Ursula Andress, a primeira “Bond Girl, devo confessar: poucas atrizes fazem par tão bem com qualquer um dos seis intérpretes de Bond quanto Claudine Auger, a atriz vive a bela e ingênua Domino, e talvez seja por essa beleza e ingenuidade que nos apaixonemos tão rapidamente pela atriz e pela personagem, sendo rápida nossa comoção perante a moça. Adolfo Celi é o vilão Largo, apesar de a personagem ser ótima e cheia de artifícios, tais características deviam ter sido trabalhas melhor pelo ator, que, como vários atores da séries, é apenas satisfatórios. Outra atriz, entretanto, que faz o filme valer a pena é Luciana Paluzi, a também vilã Fiona nos conquista mais por sua beleza e sensualidade do que pelos talentos de atriz, mas, de qualquer forma, não podemos reclamar.
Cada vez mais vemos os filmes da Saga 007 melhorando, tomando rumos um pouco mais sérios e se tornando mais, e mais, agradáveis de serem assistidos. Após algumas decepções no filme anterior, confesso que esse se tornou uma surpresa ótima, apesar das gafes citadas acima, talvez por ter me animado um pouco mais com a história, que é bem mais criativa, ou pelo simples fato de estar me acostumando a assistir aos filmes de Bond.


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