quinta-feira, 12 de abril de 2012

336. AS CRÔNICAS DE NÁRNIA: O LEÃO, A FEITICEIRA E O GUARDA-ROUPA, de Andrew Adamson

Uma bela adaptação para a história épica de C. S. Lewis
Nota: 8,0



Título Original: The Crhonicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrebe
Direção: Andrew Adamson
Elenco: William Moseley, Anna Popplewell, Skandar Keynes, Georgie Henley, Tilda Swinton, James McAvoy, Jim Broadbent
Produção: Mark Johnson, Philip Steuer, Andrew Adamson
Roteiro: Ann Peacock, Andrew Adamson, Christopher, Stephen McFeely, C. S. Lewis (romance)
Duração: 143 min.
Ano: 2005
Gênero: Aventura

Pedro, Susana, Edmund e Lúcia Pevensie são obrigados a viver com um homem que eles nem conhecem durante a Segunda Guerra Mundial. Lá Lúcia encontrará um guarda-roupa mágico que os levará a um mundo totalmente diferente do nosso, e é aí que eles vão parar no território conhecido como Nárnia. Governado há décadas por uma terrível feiticeira o povo do país vive um inverno infinito, mas a chegada “dos filhos de Adão e das filhas de Eva” mudará o destino de todos, e com a volta do Leão Aslan as crianças terão que decidir se salvam toda uma nação ou se voltam para casa. A história é, muitas vezes, comparada com a Bíblia, pois nela acabam entrando assuntos religiosos como a criação do mundo, Aslan, por exemplo, pode ser visto como Deus ou Jesus Cristo.
William Moseley, Anna Popplewell, Skandar Keynes e Georgie Henley são, respectivamente, Pedro, Susana, Edmund e Lúcia, dentre eles o único que tem uma considerável boa atuação (até porque sua personagem é a única mais interessante entre os quatro) é Keynes; Tilda Swinton decepciona como a Feiticeira Branca; James McAvoy esteve poucas vezes tão bom quanto o Sr. Tumnus, o fauno amigo de Lúcia, confesso que é uma de suas poucas atuações que eu adoro; Jim Broadbent fala por si só, é fantástico mesmo aparecendo pouquíssimas vezes como o Professor Digory Kirke, dono da casa onde as crianças se abrigam.
Diretor da ótima animação “Shrek” e de sua continuação não tão boa, Adamson adapta a história de C. S. Lewis de forma maravilhosa, o enredo do livro e do filme são praticamente os mesmos, as locações escolhidas são excelentes, as adaptações do castelo de feiticeira e da guerra final são perfeitas. O roteiro não é nada ruim, sendo completamente fiel a obra literária. O filme venceu o Oscar de maquiagem e foi indicado pelos efeitos visuais e pela mixagem sonora. O problema desse filme, e de todas as suas sequencias, se concentra em a produção não ter seguido as histórias adequadamente. O livros hojes é vendido em sete histórias diferentes:
1.                  “O Sobrinho do Mago”, onde vemos a história do homem que descobriu uma forma de se viajar pelos diferentes “mundos”; a aparição do velho que acolhe as crianças no segundo livro; o despertar da Feiticeira Branca; e a criação de Nárnia por Aslan.
2.                  “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa”, a história dos quatro irmão que vão para Nárnia salvá-la do domínio da Feiticeira Branca.
3.                  “O Cavalo e seu Menino”, a história sobre Shasta, Aravis e seus cavalos falantes de Nárnia que estão na Calormânia e desejam ir para a terra dos irmãos reis, mas para isso precisarão enfrentar dezenas de aventuras.
4.                  “Princípe Caspian”, o enredo dá enfoque ao fato de os quatro reis de Nárnia terem voltado para nosso mundo e em Nárnia terem se passado 1300 anos (aqui apenas um), nesse meio tempo o país foi dominado por Telmarinos e o verdadeiro herdeiro do reino corre perigo, mas com a ajuda dos irmãos ele tentará tomar seu trono de volta.
5.                  “A viagem do Peregrino da Alvorada”, quando Edmundo, Lúcia e o primo Eustáquio chegam em Nárnia eles precisam ajudar Caspian a encontrar os Sete Fidalgos que foram emviados para explorar  Oceano Oriental.
6.                  “A Cadeira de Prana, narra os acontecimentos quando Caspian já está muito velho e procura por seu filho, Eustáquio volta com sua amiga Jill para Nárnia e eles terão de desvendar o mistério acerca do garoto.
7.                  “A Última Batalha”, quando os Calormanos tem a chance de conquistar as terras de Nárnia, todos os amigos do país são chamados para ajudar; aqui vemos Aslan cria a “Verdadeira Nárnia”, e aí que se dá o fim da aventura épica envolvendo Nárnia, os irmãos Pevensie, Aslan e toda essa criação magnífica.

Como podem ver, a história no cinema foi contada apenas adaptando , nessa ordem, os livros 2, 4 e 5; como Nárnia foi criada, por que o professor Kirke (dono da casa onde ficam os Pevensive) compreende tanto as crianças, como Aslan se comunica com ele quando eles estão em nosso mundo, e dezenas de questionamentos não são respondidos. Para pessoas que nunca leram os livro, meu caso da primeira vez que assisti, não podem haver filmes  mais agradáveis desse gênero, por ele ser tranqüilo e divertido, não tem nenhuma semelhança com “O Senhor dos Aneis” (obra criada para adultos), e por ter uma história muito diferente da de “Harry Potter” eles acabam não tendo nenhuma semelhança também. Por fim, poderia ser uma adaptação melhor? Sim, poderia. Existem grande motivos para esse primeiro filme não ser agradável a qualquer um? Não, ele acaba por ser esplêndido, cheio de energia, amor e, claro, fantasia.


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