segunda-feira, 12 de março de 2012

364. O CONDE DRÁCULA, de Roy Ward Baker

Quando se adapta um livro com tamanha repercussão como esse é preciso tomar cuidados que esse filme não toma, tornando-o um bom filme que podia ser bem melhor.
Nota: 8,3

(Que para os padrões de hoje não é nada violento, mas na época o foi)
Título Original: Scars Of Dracula
Direção: Roy Ward Baker
Elenco: Christopher Lee, Dennis Waterman, Jenny Hanley, Christopher Matthews, Patrick Troughton, Michael Gwynn, Michael Ripper
Roteiro: Anthony Hinds e Bram Stoker (Romance)
Duração: 95 min.
Ano: 1970
Gênero: Fantasia

CONFIRA O TRAILER DO FILME:


Paul é um jovem mulherengo que vive se metendo em problemas, Simon é um garoto correto que estuda e namora a bela Sarah. Em uma de suas aventuras sexuais Paul acaba se abrigando no castelo do temível Conde Drácula. Simon e sua namorada resolvem procurar o rapaz e acabam se encrencando mais ainda. As histórias de Conde Vladimir Drácula já foram bordadas em centenas de veículos direta ou indiretamente, sendo considerado o personagem vampiresco com mais aparições da história. Dentre os principais filmes da história temos “Nosferatu” (1922), “Dracula” (1931), “Dracula: Prince of Darkness” (1966), "Dracula de Bram Stoker” (1992), “Van Helsing” (2004) e “Dracula 3000” (2004), o de 1992 é dirigido por Francis Ford Coppola, e é provavelmente uma das adaptações mais cultuadas do romance de Bram Stoker, que se baseou na vida de um príncipe da atual Romênia, conhecido por sua perversidade, dizem que o tempo que viveu em uma prisão de guerra espetava insetos e pequenos mamíferos em gravetos, posteriormente fez o mesmo com humanos em estacas, pelo simples prazer que isso lhe proporcionava.
Basicamente o diretor Roy Ward Baker foi responsável por séries de televisão, nesse filme ele não faz grande coisa, aliás, o filme não é grande coisa, não chega a ser chato, mas o enredo se centra mais nas histórias dos irmãos e da garota do que na do nobre psicopata, por isso o filme se torna muito menos grandioso do que poderia ser. Os efeitos visuais não são nada ruins, bem melhores do que se pode esperar e a trilha sonora não é muito mais que adequada para o filme.
Dennis Waterman, Jenny Hanley e Christopher Matthews são respectivamente Simon Carls, Sarah Framsen e Paul Carls, o trio não é péssimo, mas também não serve para segurar o filme que tem um roteiro feito para suas personagens. Patrick Troughton interpreta um criado no castelo de Drácula e se torna praticamente um animalzinho de estimação, parece até um cachorro. Christopher Lee é o próprio Conde Drácula, parece que o ator nasceu para viver o vampiro: é frio, superior a qualquer outro, desumano e maléfico de forma tão clássica que faz todas as suas pequenas cenas serem magnânimas, sem mais delongas ele é o perfeito Dracula, Gary Oldman tem uma das atuações mais surpreendentes no filme de Coppola, está certo que os dois atores acabam interpretando personagens bem diferentes, mas sem dúvida Lee me lembra muito mais a serenidade do nobre vampiro que o trabalho de Oldman.
O ambiente criado para contar qualquer história sobre Dracula é essencial para que haja uma concordância com o que se tem ideia ser o vampiro, o clima aqui é grotesco, mas muito clássico, o que faz do filme algo muito parecido com o que se acredita ter sido o vampiro: um homem louco, sem dúvidas, mas que para chegar em suas presas utilizava de todo um charme e inteligência conquistados durante séculos de imortalidade, apesar da falta de luxúria é bem fiel a obra, e em tempos em que vampiros não temem as igrejas, brilham na luz e conseguem viver apenas com sangue animal todos os filmes que abordam a origem real da história são muito bem-vindos.


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