domingo, 18 de março de 2012

359. HARRY POTTER E A CÂMARA SECRETA, de Chris Columbus

Contando um pouco da história do Lorde das Trevas, é um filme com mais qualidade técnica que o primeiro, mas menos criativo.
Nota: 8,3



Título Original: Harry Potter and the Chamber or Secrets
Direção: Chris Columbus
Elenco: Daniel Radcliffe, Rupert Grint, Emma Watson, Richard Harris, Kenneth  Branagh, Jason Isaacs, Christian Coulson, Robbie Coltrane, Alan Rickman, Maggie Smith, Julie Walters
Produção: David Heyman, Chris Columbus e Steve Kloves
Roteiro: Steve Kloves, J. K. Rowling (romance)
Ano: 2002
Duração: 161 min.
Gênero: Fantasia

CONFIRA O TRAILER DO FILME:


Há mais de mil anos a Escola de Magias e Bruxarias de Hogwarts foi criada pelos quatro maiores bruxos e bruxas da época, três deles viviam em perfeita harmonia, enquanto um acreditava que a escola deveria ser mais seletiva e aceitar apenas alunos considerados sangue puros (aqueles que descendiam de famílias perfeitamente bruxas, ou seja, sem nenhum “trouxa” [aquele que não é bruxo]), depois de muitas desavenças esse bruxo foi embora da escola, mas reza a lenda que deixou uma câmara escondida na escola com uma criatura inimaginável que agiria quando o verdadeiro herdeiro aparecesse e juntos expurgariam todos os nascidos trouxas da escola. Retomando a história do órfão Harry Potter, seus pais foram assassinados por um bruxo maligno, onze anos depois o garoto descobriu que era um bruxo e foi estudar em Hogwarts onde viveu inúmeras aventuras, inclusive a de se deparar com o Lorde das Trevas. Agora Harry volta das férias na casa dos tios para a escola e coisas estranhas começam a acontecer, obviamente Harry é um dos suspeitos. Contar aquela história da criação da escola é fundamental para continuar o enredo dessa história: muitos acreditam que Harry seja o tal herdeiro do bruxo.


Novamente temos Columbus conduzindo esse time fantástico de atores, seu trabalho é superior ao primeiro, apesar de achar esse um pouco chato (talvez por que o livro também seja). Mas o que interessa aqui é a evolução técnica em comparação ao primeiro filme, ela era previsível, afinal “a Pedra Filosofal” realmente tocou e virou ouro, arrecadando mais de 970 milhões de dólares de bilheteria (o segundo fez cem milhões a menos), não vemos mais erros ridículos que eram vistos no começo, e a criatura escondida na câmara secreta parece-nos tão real quanto se ela realmente existisse e tivesse sido treinada para fazer o filme, em momentos a adaptação perde muito, mas de modo geral ela é bem feita, cenas como o carro voador, as perseguições na câmara e os ataques de magia durante todo o filme são extremamente bem-vindos em suas construções. Além, é claro, de as locações terem sido escolhidas com todo o cuidado para que fossem perfeitas, e o objetivo foi atingido.


Não existem muitas inovações no elenco, continua muito bem composto por nomes como Harris (que, aliás, faz aqui sua última parição em filmes), Rickman, Smith, Walters e o trio Radcliffe-Watson-Grint. Merecem destaque os atores Kenneth Branagh, que interpreta com todo afinco possível o insuportavelmente ridículo professor Gilderoy Lockhart, uma fraude heróica no mundo da magia, e Jason Isaacs, que dá vida ao arrogante e ganancioso Lucius Malfoy, pai do inimigo de colégio de Harry e um “ex” comensal da morte (os maiores aliados de Lorde Voldemort, o Lorde das Travas). Dobby, o Elfo Doméstico, é outra aparição de suma importância para o restante da história (apesar de aparecer bem menos do que deveria).


As aventuras vêm, as aventuras vão e nada nunca acontece, essa não é só a política do Grande Hotel, é também a política dessa série, durante longos anos as coisas na história são as mesmas, Harry vem das férias, vive dia após dia de aulas cansativas (que são resumidos na primeira hora de filme) e vive uma intensa aventura em um de seus últimos dias de aula (dia esse que rouba os outros noventa minutos de cada filme), esse não é um erro da adaptação, o livro ocorre da mesma forma, só que em número de páginas (isso mudará apenas no último livro da série). No entanto, apesar de a série Harry Potter ser infantil e fantasiosa demais ela é fantástica (e não, não estou sendo sarcástico), não é apenas a fantasia que envolve a história que a torna assim, são as lições de vida das personagens e o simples prazer de se divertir com um cinema blockbuster tão bem feito.



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