sábado, 11 de fevereiro de 2012

394. MEIA NOITE EM PARIS, de Woody Allen.

É feito para sorrir e chorar em qualquer época do ano, simplesmente por ser algo mágico.
Nota: 9,6


Título Original: Midnight em Paris
Direção e Roteiro: Woody Allen
Elenco: Owen Wilson, Rachel McAdams, Michael Sheen, Carla Bruni, Yves Heck, Alison Pill, Tom Hiddleston, Corey Stoll, Marcial Di Fonzo Bo, Marion Cotillard), Adrien Brody, François Rostain, Yves –Atoine Spoto, David Lowe, Kathy Bates.
Produção: Letty Aronson e Stephen Tenenbaum
Duração: 94 min.
Ano: 2011
Gênero: Comédia / Romance

CONFIRA O TRAILER DO FILME:


Se existem duas pessoas que são cultuadas de forma exagerada, em minha opinião, são Steven Spielberg e Woody Allen, mas é claro que sempre que resolvo assistir aos seus filmes não me decepciono, apesar de acha-los extravagantes demais. Mas confesso que me surpreendi assistindo Meia Noite em Paris, tanto quanto me indignei com “Cavalo de Guerra” (Crítica 398). Este primeiro é uma obra prima, Allen se supera a cada segundo e me surpreende ainda mais em conseguir tirar de Owen Wilson tudo aquilo que ele jamais conseguiu mostrar: sua capacidade artística.
Na história, Gil (Owen Wilson) é um roteirista frustrado de Hollywood por não conseguir terminar seu livro, ele e a esposa (Rachel MacAdams) vão a Paris a negócios com os pais dela e certa noite ele resolve e perambular pela cidade. Eis que o sino anuncia as doze badaladas da meia noite e Gil se vê em meio a dezenas de confusões ao encontrar seus ídolos do passado, entre eles Cole Porter (Yves Heck), Zelda e F. Scott Fitzgerald (Alison Pill e Tom Hiddleston), Ernest Hemingway (Corey Stoll), Pablo Picasso e sua suposta amnte Adriana (Marcial Di Fonzo Bo e Marion Cotillard), Salvador Dalí (Adrien Brody), Edgar Degas (François Rostain), Henri Matisse (Yves –Atoine Spoto), T. S. Eliot (David Lowe) e a eterna parisinsse Gertrude Stein (Kathy Bates). Provavelmente é sempre esse um dos maiores feitos de Allen, ele consegue extrair o melhor de cada um de seus atores e tornar qualquer filme seu, algo no mínimo agradável de olhar.
Como se não basteassem todos os atributos dados aos atores, ao roteiro, a direção e a trilha sonora, Meia Noite em Paris é um deleite para os olhos, escolher a “cidade luz” para uma história tão maluca, foi uma grande sacada do diretor, afinal ela fala por si só, mas o que Paris faz para este filme é maior, não precisamos ver a Torre Eiffel ou o Arco do Triunfo a cada duas cenas, as ruelas, pontes, parques, cafés, restaurantes e o mercado a céu aberto tornam a cidade muito mais original e bela.
Pois bem, junte este elenco magnífico (indicado ao Sindicato dos Atores como melhor Elenco do ano, sua única indicação), um roteiro e a direção do sem noção Woody Allen, a trilha sonora original repetitiva e com músicas eternizadas na década de 1920 e terá um dos melhores filmes do ano. É espirituoso, inteligente, convincente, magnífico. É difícil escolher uma cena que defina bem o filme, tanto em nosso tempo (2010/11) como na década de 20 as histórias são bem entrelaçadas, bonitas, cativantes, e... mágicas, sim é dessa forma que podemos resumir um filme com tantas faces e belezas: dentre todos os filmes dos últimos dez anos Woody Allen nos proporciona simplesmente o mais mágico.


O filme é indicado a poucos prêmios da Academia Cinematográfica, mas provavelmente é um dos únicos que merece cem por cento cada uma delas:
Melhor Filme: Letty Aronson e Stephen Tenenbaum
Melhor Direção e Roteiro: Woody Allen
Melhor Direção de Arte: Anne Seibel e Héléne Dubreuil
É difícil o filme ganhar algum dos quatro, mas estar entre os dois ou três favoritos é uma conquista e tanto. Eu apostaria apena em roteiro, mas pode ser que de uma zebra na Direção de Arte e ele desbanque filmes incríveis como o último Harry Potter e A Invenção de Hugo Cabret (os favoritos, já que venceram o Sindicato dos Diretores de Arte).



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Um comentário:

  1. Lindo lindo lindo esse filme!!
    Estou adorando as críticas!! Muito boas mesmo!

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